Lírios, lírios, mais lírios... chovem lírios...
A noite é branca como a ilusão
E aflora a doçura do perdão
Sobre o pranto de todos os martírios.
Há uma vaga claridade de círios...
A lua é uma hóstia em comunhão
E recolhe-se a alma com unção
Castigada por todos os delírios.
E é sob o clarão da lua suave
Quando o poeta que medita sabe
As tristezas enormes de Pierrot,
E quando lhe assassina a agonia
Das nostalgias brancas de Maria
E as nostalgias rubras de Margot.
Alfonsina Storni
Tradução de Cristiane Carvalho e Manolo Graña
A noite é branca como a ilusão
E aflora a doçura do perdão
Sobre o pranto de todos os martírios.
Há uma vaga claridade de círios...
A lua é uma hóstia em comunhão
E recolhe-se a alma com unção
Castigada por todos os delírios.
E é sob o clarão da lua suave
Quando o poeta que medita sabe
As tristezas enormes de Pierrot,
E quando lhe assassina a agonia
Das nostalgias brancas de Maria
E as nostalgias rubras de Margot.
Alfonsina Storni
Tradução de Cristiane Carvalho e Manolo Graña

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